quarta-feira, 15 de junho de 2011

Globalização > Taylorismo, Fordismo e Toyotismo > Relações de trabalho

Vestibular/estapa: UERJ/1º Exame de Qualificação
Ano: 2012
Questão: 45
Gabarito: C

"Quando os auditores do Ministério do Trabalho entraram na casa de paredes descascadas num bairro residencial da capital paulista, parecia improvável que dali sairiam peças costuradas para uma das maiores redes de varejo do país. Não fossem as etiquetas da loja coladas aos casacos, seria difícil acreditar que, através de uma empresa terceirizada, a rede pagava 20 centavos por peça a imigrantes bolivianos que costuravam das 8 da manhã às 10 da noite.
Os 16 trabalhadores suavam em dois cômodos sem janelas de 6 metros quadrados cada
um. Costurando casacos da marca da rede, havia dois menores de idade e dois jovens que
completaram 18 anos na oficina."
Adaptado de Época, 04/04/2011


A comparação entre modelos produtivos permite compreender a organização do modo de produção capitalista a cada momento de sua história. Contudo, é comum verificar a
coexistência de características de modelos produtivos de épocas diferentes.
Na situação descrita na reportagem, identifica-se o seguinte par de características de modelos distintos do capitalismo:
(A) organização fabril do taylorismo – legislação social fordista
(B) nível de tecnologia do neofordismo – perfil artesanal manchesteriano
(C) estratégia empresarial do toyotismo – relação de trabalho pré-fordista
(D) regulação estatal do pós-fordismo – padrão técnico sistêmico-flexível

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